Histórico

Em 1994, o Departamento de Ciência Política, juntamente com o Departamento de Antropologia, instituiu o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Ciência Política (PPGACP), surgindo o Mestrado em Ciência Política e o Mestrado em Antropologia, que mantiveram intenso intercâmbio pedagógico-científico. No final de 2003, essas duas áreas, buscando caminhos próprios, resolveram seguir suas trajetórias acadêmicas específicas, surgindo, então, o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP), que assumiu a gestão do curso de Mestrado em Ciência Política já existente, porém introduzindo algumas mudanças no enfoque e no conteúdo.

Durante todo o ano de 2004 foi se delineando a estrutura do novo Curso de Mestrado em Ciência Política. As turmas que ingressaram a partir de 2005 passaram ser formadas de acordo com o novo currículo. Em fevereiro de 2006 a CAPES autorizou o credenciamento do Curso de Doutorado em Ciência Política (CDCP) com conceito 4 (quatro). Em agosto de 2006 a primeira turma do Curso de Doutorado iniciou suas aulas. Em 2008 o Departamento de Ciência Política teve aprovada a proposta de criação do Programa de Mestrado em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança a partir de uma de suas áreas de concentração. Com a criação do Instituto de Estudos Estratégicos, que passou a concentrar os professores que se dedicavam às questões militares, tanto o Departamento de Ciência Política quanto o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política puderam estabelecer novo perfil dedicado às suas duas atuais áreas de concentração: Teoria Política e Interpretações do Brasil e Estado em Sociedade. 

Tendo como principal diretriz, desde a sua fundação, o investimento na qualificação de seus profissionais, o Departamento conta atualmente com docentes e pesquisadores reconhecidos nacional e internacionalmente. Muitos de seus membros já lecionaram como convidados em reconhecidas universidades estrangeiras, assim como foram convocados para exercer altos cargos na administração federal, estadual e municipal. A produção científica dos seus quadros, em termos de livros e artigos publicados em reconhecidos periódicos, no Brasil e no exterior, chega agora a algumas centenas. 

Visando maior grau de integração entre os seus sistemas de graduação e de pós-graduação, tanto a Chefia do Departamento, como a Coordenação da Pós-Graduação, incentivam a cooperação entre os alunos e os professores nos dois níveis de formação.

Tal cooperação se dá tanto no campo do ensino como no campo da pesquisa. No primeiro caso, os alunos da graduação são estimulados a participar dos projetos dos professores que exercem suas atividades na pós-graduação. No segundo caso, os alunos da pós-graduação fazem seus estágios de docência na graduação sob a devida supervisão de seus orientadores nos cursos de Mestrado e Doutorado. Outras formas de cooperação são também importantes, tais como o estímulo à frequência a ciclo de palestras, conferências, encontros, seminários, etc., quando convivem professores e alunos da graduação e da pós-graduação. Além disso, os estudantes da graduação são estimulados a desenvolver suas monografias tendo em vista o prosseguimento de sua pós-graduação no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFF.

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